domingo, 1 de janeiro de 2012

UMA METAMORFOSE CHAMADA 2011



         O ovo foi depositado há meia noite e um segundo, na pequena cidade de José da Penha numa festa de rua, festa que fui com meu esposo e alguns amigos – não queria ir muito, pois estaria longe da minha prole; mas enfim, fui. No momento do depósito foram fogos de artifícios, abraços e sorrisos entre os seres que ali se encontravam, veio uma enorme vontade de chorar – como não sou daquelas pessoas que ficam apenas na vontade, então, CHOREI! De repente foi como uma previsão, 2011 iria transformar aquela que as gotas de lágrimas rolavam na face como neblina em dia de verão. Assim, 2011 nasceu para mim.
         Em pouco tempo a larva desse ano começava a transformar aquilo que chamamos de VIDA. Como as vidas se cruzam, a do meu tesouro chamado Luís Eduardo, não seria mais a mesma depois de ter conseguido a aprovação no seu 1º vestibular, Engenharia Elétrica – UFRN, mais tarde na UFCG – Engenharia Elétrica. Com apenas 16 anos já começava a trilhar sua vida profissional, meu menino amadurecerá na universidade. A metamorfose iniciava seu curso, avassaladora. Depois de 11 anos deixava a Secretaria de Educação de Marcelino Vieira – sentimentos de revolta e saudade permearam meu ser, não sabia eu que toda transformação é dolorosa. Hoje, posso dizer: deixei meus frutos semeados para serem colhidos no tempo certo. Só agora entendo. Ainda nesse início de mudanças, veio o corte do cordão umbilical da minha pedra preciosa Isabelly, que pela primeira vez estaria longe de mim e do pai na busca de lapidar seu caminho profissional, assim como seu irmão. Estava indo morar em Natal junto às pessoas que mais amo nessa vida (Luís Eduardo e Mainha). Quando essa larva aflorou um aperto no peito tomou conta do meu coração, deixando-o pequeno como o piscar das estrelas em noite de lua.
         É, sem dúvida, 2011 iniciou com um turbilhão de inquietações. Passei a fazer algo que gosto – ser professora. Penso que temos de travar uma batalha todos os dias em sala de aula, vencer e estarmos prontos para as próximas, a diferença de um mundo melhor começa nesse espaço.
Continuei com Programa Escola Ativa – vi muitas borboletas nascendo desse Programa. Amante do Campo como sou, decidi que iria longe com os meus estudos e inquietações. A larva entra no casulo para iniciar sua metamorfose. Consegui a aprovação no Mestrado em Educação da UERN. Uma série de transformações começava a mudar meu ser, que ganhava nova forma e novas cores, Mary Carneiro, jamais seria a mesma mulher depois da família POSEDUC. Pois veja, até uma nova família apareceu nessa metamorfose. Nesse casulo conheci uma ÁGUIA – meu orientador. Esse, pinta com novas cores essa forma que se desenha a cada leitura e provocação que faz nessa alma, que anseia voar assim como ele.
A metamorfose acontece exatamente à meia noite, chegando 2012, a borboleta sai a voar – dessa vez com cores que ninguém conhecia até então. O seu vôo, somente 2012 poderá escrever seus caminhos que serão percorridos. Com certeza, 2012 será O vôo da Borboleta...

Um comentário:

  1. Essa é a minha amiga Mary Carneiro, que como sempre é muito inspirada. 2011 foi o ano em que nos tornamos amigas, pois apesar de já nos conhecermos e sabermos da existência uma da outra, a vida ainda não nos tinha dado essa oportunidade de nos aproximar e proporcionado que nos conhecessemos melhor. Foi o POSEDUC que nos deu essa oportunidade de convivência e contigo aprendi muito minha amiga. Que o Vôo da Borboleta seja muito feliz!

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