SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PROMOVE ENCONTRO COM PROFESSORES DA ZONA RURAL DE MARCELINO VIEIRA.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Nesta segunda-feira a Secretaria Municipal de Educação de Marcelino Vieira proporcionou aos professores da Zona Rural mais um encontro do Programa Escola Ativa. Aproveitando o momento de estudo, a secretária Liduína Fernandes falou da importância da formação continuada do professor para assegurar melhor o trabalho pedagógico em sala de aula e também em como ensinar aos nossos alunos de forma que venha contribuir para sua vida social e cultural na sociedade como sujeito participante. Em parceria, a Gestão Pública e Secretaria Municipal de Educação, logo após o aumoço, foi entregue a cada um uma lembrança em homenagem ao dia do Professor.
Postado por Secretaria Municipal de Educação às 17:27 0 comentários
Marcadores: Secretaria Municipal de Educação
Uma das condições necessárias para pensar certo é não estarmos demasiados certos das nossas certezas. (Paulo Freire)
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
No disfarce das flores
Pensar em Ilha das Flores nos remete a algo bonito, cheiroso, agradável, de uma beleza definida como natural, de um espaço aberto ao amor e ao aconchego. Com esse pensamento, somos levados a questionar o porquê do curta metragem “Ilha das Flores” receber esse título – se na verdade o que é mostrado não condiz com o significado que essas palavras produzem na mente humana. Será uma forma de mexer com nossos sentimentos frente ao descaso do ser humano com ser humano? Ou será a maneira que encontrou para denunciar algo que se torna banal nessa sociedade capitalista, quando o homem menospreza o da mesma espécie por não ser seu dono e não possuir dinheiro? Fica essa provocação levada ao íntimo de cada indivíduo o porquê dessas coisas inexplicáveis aos sentidos da existência humana.
O curta metragem nos direciona a uma reflexão profunda dos nossos valores humanos, quando trata de um tema bastante discutido na sociedade – direitos humanos e cidadania, mostrando-o numa forma tão clara e simples a negação desses direitos e dessa cidadania. Ele faz uma relação dos seres humanos – o que todos têm em comum – polegar opositor e encéfalo desenvolvido; chamando nossa atenção que somos iguais na natureza em ser “humano”, diferentes culturalmente e economicamente. Essa relação traz a discussão os direitos humanos e os direitos do cidadão, que se difere entre si, segundo nos mostra (Soares, 2004, p. 51) “Do ponto de vista legal, o conteúdo dos direitos do cidadão e a própria ideia de cidadania não são universais, visto que eles integram uma específica ordem jurídica.” enquanto (Soares, 2004, p. 52) “Já os direitos humanos são universais e naturais; ...eles se referem a um membro de uma sociedade política; a um membro de um Estado; eles se referem à pessoa humana na sua universalidade.”
A discussão posta anteriormente acerca dos direitos humanos tendo a premissa o direito a vida, daí ter direito a dignidade e a de ter direito a direitos. Nessa perspectiva indagamos a realidade mostrada no curta Ilha das Flores, onde explicita o capitalismo X direitos humanos, em que o ser humano sem dinheiro e sem dono tem menos valor do que porcos – animais que não possui o encéfalo desenvolvido e nem o polegar opositor; deixando claro que o homem não se identifica com o outro em função do poder e do dinheiro, negando a dignidade humana, negando assim os direitos humanos e a cidadania.
Ao refletir a realidade de Ilha das Flores, fica a pergunta que não quer calar, se os direitos humanos são universais e naturais por que ainda existem realidades como essas? Relacionando essa inquietação ao que nos diz (Soares, 2004, p.59) “Sua unidade existencial significa que o ser humano é único e insubstituível. Como dizia Kant, é o único ser cuja existência é um valor absoluto, é um fim em si e não um meio para outras coisas.” nos encaminha para reflexão sobre nossas ações, atitudes quanto ser humano, o que estamos fazendo: conhecendo e compreendendo os direitos na sua materialidade histórica, ou, além dessa compreensão precisamos pensar em que fazer mediante ao desafio que nos é posto como educadores no século XXI – globalizado e neoliberal? A resposta dada a esse questionamento é que vai direcionar nossa participação social enquanto indivíduos humanos.
sábado, 15 de outubro de 2011
Parabéns aos mestres que transformam vidas...
Autor desconhecido
|
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Passeando pelos blogs interessantes...
Num passeio pelos blogs, me deparei com o http://macabeadelamancha.blogspot.com/ e me atrevi a copiar e postar uma de suas postagens... curtam!
Chicotes chicoteiam o espinhaço
Daquele que carrega a missão
Ser salvador do mundo
- É como pregam por aí:
Redentor de uma nação,
O ensinador de profissão
Olhos cansados
Ombros abatidos
Seus direitos renegados
Ensina a dor aos excluídos
Conteúdo este já tão sabido,
- Para quê ir à escola?
Vê que não pede esmola
O cristo que reivindica,
Nem é o carrasco que atrasa sua vida
O tempo está na mão de quem controla
O salário, a merenda?
- Não! O tempo é nosso, esta é a hora!
Atiram pedras no operário
Enquanto as rosas continuam a sorrir
Enganam com um perfume forjado
E fazem do povo, refém
Desmerecendo o trabalho
De quem só nos faz o bem
O circo todo está armado:
- Quem quereis que vos liberte?
O 'messias' é excomungado
E mandado para o sepulcro vazio
Sem nada nas mãos e nos bolsos,
Com o pensamento arredio.
É, professor,
Mesmo que tenha o teu valor negado
Não te sintas destruído!
A luta continua!
Sede aprendedor do amor
E ressucitaremos a esperança do oprimido.
Ao mestre, nosso carinho
O descaso com o professor não é, infelizmente, um vírus presente apenas ao Estado do Rio Grande do Norte, mas, se alastra em todo país. Porém, quando vem a cobrança pelos números de desenvolvimento da educação dizem ser o professor o salvador da nação. Irônico, e até engraçado, se não fosse trágico.
Aqui no RN, a governadora é tão sem-vergonha que em seus discursos e declarações sai por aí espalhando que a culpa é do trabalhador que exige seus direitos... Quanta baixeza!
- Mas as aulas não podem parar... Quantos alunos ficarão fora das salas de aula?
- E as condições de trabalho, o salário de fome, os direitos negados? Onde ficam? Ao quem me respondem: - Quem se importa com o professor?
"Ao Mestre, com Carinho"
Chicotes chicoteiam o espinhaço
Daquele que carrega a missão
Ser salvador do mundo
- É como pregam por aí:
Redentor de uma nação,
O ensinador de profissão
Olhos cansados
Ombros abatidos
Seus direitos renegados
Ensina a dor aos excluídos
Conteúdo este já tão sabido,
- Para quê ir à escola?
Vê que não pede esmola
O cristo que reivindica,
Nem é o carrasco que atrasa sua vida
O tempo está na mão de quem controla
O salário, a merenda?
- Não! O tempo é nosso, esta é a hora!
Atiram pedras no operário
Enquanto as rosas continuam a sorrir
Enganam com um perfume forjado
E fazem do povo, refém
Desmerecendo o trabalho
De quem só nos faz o bem
O circo todo está armado:
- Quem quereis que vos liberte?
O 'messias' é excomungado
E mandado para o sepulcro vazio
Sem nada nas mãos e nos bolsos,
Com o pensamento arredio.
É, professor,
Mesmo que tenha o teu valor negado
Não te sintas destruído!
A luta continua!
Sede aprendedor do amor
E ressucitaremos a esperança do oprimido.
Marcadores: Desabafos
Tanto tempo sem notícias...Tanto tempo tempo tempo...
Preciso de tempo... Que faço agora? Sozinha e pensando... Que tal uma música... A da semana talvez... Vamos lá!
Assinar:
Postagens (Atom)