
Memórias de Alfabetização
Ler, é lembrar do meu pai
Mary Carneiro de Paiva Oliveira
Retornar a minha infância me faz lembrar e reviver o desejo que eu tinha de ler, escrever e ir à escola.
A grande sabedoria do meu eterno “painho” fez com que eu desejasse aprender e a valorizar o espaço escolar. Lembro-me que aos 4 (quatro) anos de idade, ganhei o primeiro gibi, onde posteriormente me fazia alfabetizada, pois é, aprendi a ler nos quadrinhos do Pato Donald e do Tio Patinhas, há! Adorava aquelas histórias. (Eu, Vovô Firmo e Otávio - meu sobrinho)
Minha alfabetização aconteceu antes de freqüentar a escola, porque meu pai desde muito cedo, quando era bem pequenina, já contava e lia histórias para mim e meus irmãos, jamais esqueci a história “A festa no céu”, voava na fantasia, quando ele contava a boca da noite na calçada de Titia.
José Carneiro, como meu pai se chamava, trabalhava na biblioteca da cidade e amava a leitura, seu exemplo nos foi repassado, seus presentes sempre fora gibis ou livros, tudo isso despertou em mim essa vontade de aprender a ler.
Aos cinco anos de idade entrei para a escola particular de Dona Firmina, lá decorávamos a Cartilha de ABC e aprendíamos a copiar, juntamente com a escola de Dona Firmina e as tentativas solitárias de ler os gibis que possuía, acabei sendo alfabetizada aos 6(seis) anos de idade.
Quando já estava alfabetizada, entrei para a escola normal, desejo que penetrava em minha alma, pois entendia que fazer parte de uma escola era coisa de gente importante. Nunca esqueci tia Vanci e nem tia Ritinha, professoras do Jardim de Infância e 1ª série da Escola Estadual Padre Bernardino Fernandes, onde lá estudei todo o Ensino Fundamental.
Com certeza, meu pai foi o meu maior mestre, ele sempre dizia: “A maior herança que um pai pode deixar para um filho é o saber”.
Saudades... Lembranças... Do meu querido Painho
Dois anos sem poder tê-lo perto de mim...
Te amarei sempre...
Sua filha Mary Carneiro – 12/10/2008
Ler, é lembrar do meu pai
Mary Carneiro de Paiva Oliveira
Retornar a minha infância me faz lembrar e reviver o desejo que eu tinha de ler, escrever e ir à escola.
A grande sabedoria do meu eterno “painho” fez com que eu desejasse aprender e a valorizar o espaço escolar. Lembro-me que aos 4 (quatro) anos de idade, ganhei o primeiro gibi, onde posteriormente me fazia alfabetizada, pois é, aprendi a ler nos quadrinhos do Pato Donald e do Tio Patinhas, há! Adorava aquelas histórias. (Eu, Vovô Firmo e Otávio - meu sobrinho)
Minha alfabetização aconteceu antes de freqüentar a escola, porque meu pai desde muito cedo, quando era bem pequenina, já contava e lia histórias para mim e meus irmãos, jamais esqueci a história “A festa no céu”, voava na fantasia, quando ele contava a boca da noite na calçada de Titia.
José Carneiro, como meu pai se chamava, trabalhava na biblioteca da cidade e amava a leitura, seu exemplo nos foi repassado, seus presentes sempre fora gibis ou livros, tudo isso despertou em mim essa vontade de aprender a ler.
Aos cinco anos de idade entrei para a escola particular de Dona Firmina, lá decorávamos a Cartilha de ABC e aprendíamos a copiar, juntamente com a escola de Dona Firmina e as tentativas solitárias de ler os gibis que possuía, acabei sendo alfabetizada aos 6(seis) anos de idade.
Quando já estava alfabetizada, entrei para a escola normal, desejo que penetrava em minha alma, pois entendia que fazer parte de uma escola era coisa de gente importante. Nunca esqueci tia Vanci e nem tia Ritinha, professoras do Jardim de Infância e 1ª série da Escola Estadual Padre Bernardino Fernandes, onde lá estudei todo o Ensino Fundamental.
Com certeza, meu pai foi o meu maior mestre, ele sempre dizia: “A maior herança que um pai pode deixar para um filho é o saber”.
Saudades... Lembranças... Do meu querido Painho
Dois anos sem poder tê-lo perto de mim...
Te amarei sempre...
Sua filha Mary Carneiro – 12/10/2008
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